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Afinal, existe um sistema 100% seguro ?

Os investimentos em cyber security têm sido cada vez mais assertivos em proteger dados, e isso não é surpresa; nunca antes tantas informações foram captadas e armazenadas por empresas. Protegê-los é uma questão de necessidade.

É por isso que toda a segurança da informação se baseia em um princípio: nenhum sistema pode ser completamente seguro — ainda que você faça tudo certo.

Mesmo assim, ainda que você se previna com uma série de medidas de segurança, é necessário manter em mente que as maiores causas desses problemas são seres humanos que se adaptam constantemente. Por isso, os hackers estão sempre descobrindo ataques novos por todos os lados.

Os riscos estarão sempre por perto:

É muito frequente encontrar em páginas iniciais de sites e lojas anúncios afirmando que seus websites são completamente seguros. A razão é lógica: compramos onde nos sentimos seguros. A sensação de que está tudo certo é o que nos deixa tranquilos com nossas consciências.

No entanto, não é bem assim que funciona. A segurança de um sistema envolve muitas ramificações e elas não são exatas, isto é, não dependem apenas de algoritmos e programas, mas também de pessoas como você e eu. E pessoas — nós sabemos — falham.

O risco de invasão pode ser visto de maneira prejudicial sob os dois lados da moeda: para clientes e empresas.

Conscientizar é muito importante:

Uma situação clássica do E-commerce é a que acontece com o consumidor das empresas que alegam ter um compromisso com a segurança dos dados do cliente quando, na verdade, não têm. O cliente — sem saber que está sendo enganado — acaba ficando com suas informações importantes como dados de cartões de crédito — expostas, em caso de invasão.

As empresas, por outro lado, podem perder muito mais do que só dinheiro em invasões dentro de seus bancos de dados. E isso pode acontecer com uma armadilha complexa ou até simples, como um funcionário que coloca toda uma reputação em risco por um simples clique em um link desconhecido.

É por isso que tem de haver conscientização de ambas as partes, porque os dois podem perder — e muito — em casos de roubo de dados. Há sempre uma brecha. E, ainda que seja muito seguro, não quer dizer completamente seguro.

O que fazer para se proteger ?

Proteger

Tudo bem, mas o que tudo isso quer dizer? O que fazer agora?

Quer dizer que nunca foi tão importante dar atenção para a Segurança da Informação. Para manter tudo o mais seguro possível, indico três práticas:

1 - Tenha uma empresa de Segurança da Informação disponível para os seus serviços:

Se a sua instituição é de grande escala, o mais indicado é ter uma equipe só para o ramo. No entanto, em caso de pequenas empresas, ainda que você não tenha um próprio setor de segurança da informação, é importante saber quem procurar e em quem confiar. Duas práticas muito eficientes que indico aos nossos clientes são os serviços de Consultoria e o Pentest. Ambos podem ajudar muito na identificação e correção de vulnerabilidades.

2 - Ensine aos funcionários sobre a Segurança de Dados:

E isso quer dizer treinamentos que englobem funcionários de todas as áreas da corporação. A principal brecha na segurança de sistemas é o fator humano; a maioria dos ataques foca em induzir comportamentos errados. Por isso, essa abordagem funciona melhor e constrói, pouco a pouco, uma aplicação cada vez mais consciente de práticas seguras para manter, em pequenos hábitos, a empresa mais blindada.

3 - Mantenha os softwares atualizados:

Os fabricantes trabalham constantemente em atualizações e correções, tudo visando à diminuição de invasões. Acima de tudo, elas são importantes porque os Malwares normalmente estão habituados com as seguranças antigas, e não com as atualizadas. Portanto, estar sempre em dia também dificulta muito o processo de ataque.

Essas três boas práticas já fazem uma completa diferença. Mesmo assim, não deixe jamais de ter uma empresa em quem confiar; faz toda a diferença.

Esta postagem está licenciada sob CC BY 4.0 pelo autor.